
Cantor & Compositor brasileiro
André Fiello, nome artístico de André Mello de Freitas, nasceu em 24 de setembro de 1996, na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, Brasil. Desde muito cedo, a música foi mais do que uma trilha sonora: foi um instinto natural. Em sua infância, André já esboçava os primeiros sinais de encantamento pelo som — um fascínio intuitivo por cantar, observar melodias e se perder em harmonias, mesmo sem compreender totalmente o que elas significavam. A arte se apresentou como abrigo, e ele, sensível e curioso, acolheu esse chamado com intensidade silenciosa.
Trajetória
Ao longo dos anos, seu envolvimento cresceu. Participou de corais, grupos vocais e musicais, onde pôde desenvolver técnica, domínio vocal e escuta sensível. Não era apenas sobre cantar — era sobre entender a alma da música, o que ela escondia por trás das notas. Cada ensaio era uma aula sobre humanidade. Cada apresentação, um pedaço de si sendo revelado ao mundo.
Foi na adolescência, no entanto, que a chama da composição acendeu com mais força. Mesmo sem ferramentas técnicas refinadas, André passou a escrever suas próprias letras. Canções brotavam como desabafos, espelhos, orações e declarações não ditas. Ainda que imaturas em forma, já carregavam em essência aquilo que viria a marcar toda sua obra: uma verdade crua, emocional e poética. Ele não escrevia apenas para se ouvir — escrevia para sobreviver.
Com o tempo, já na fase adulta, sua arte começou a encontrar estrutura, direção e propósito. A música deixou de ser apenas refúgio e passou a ser missão. Ao escolher o nome artístico André Fiello, selou um compromisso com sua autenticidade. Começou a produzir suas próprias músicas, administrar sua carreira com estratégia e desenvolver projetos com identidade estética, narrativa simbólica e conceito sólido. Nada em sua obra é casual — cada verso, cada imagem, cada som é construído com intenção.
O EP Anagrama foi o ponto de partida para uma nova era: um artista que já não se escondia, mas que agora dizia com firmeza o que precisava ser dito. Vieram então os singles Nostalgia, Amor Sincero, Ansiedade, entre outros, que não apenas deram forma à sua discografia, mas também ajudaram a consolidar uma base de ouvintes que se veem, se ouvem e se curam em suas canções.
Mas Fiello não se limita à música. Ele construiu um universo onde som, imagem, texto e performance coexistem. Inspirado por referências cinematográficas, literárias e visuais, desenvolve projetos que vão além do streaming: são capítulos de uma narrativa maior. A cada lançamento, uma nova camada se revela. A cada era, um novo corpo de memórias se desenha.
Como fundador da Fiello Company, dirige sua carreira com autonomia, visão e coragem. Transformou seu nome em uma marca, mas sem perder a humanidade no processo. Seu trabalho é artístico, mas também estratégico — uma combinação rara e potente. Ele não espera as portas se abrirem: ele cria os próprios caminhos. Fiello não busca agradar a todos. Busca ser fiel a si. Ele não canta para entreter — canta para libertar. E quem ouve, entende: há mais do que música aqui. Há uma história em construção, feita de carne, versos, cicatrizes e coragem.
ERAS MUSICAIS
Uma trajetória contada em canções, conceitos e cicatrizes.
A discografia de André Fiello não é apenas uma sequência de lançamentos — é uma linha do tempo emocional, dividida em eras que representam fases distintas de sua jornada pessoal e artística. Cada era é um capítulo profundo, construído com simbologia, estética, letras confessionais e uma visão artística afiada. Aqui, a música não acompanha o tempo — ela o narra.
AF1 – ANAGRAMA
A primeira chave foi entregue.
Anagrama é o ponto de partida. Um EP que nasce do caos interno, da tentativa de reorganizar emoções, traumas e identidades — assim como se reorganizam letras em uma palavra embaralhada. Esta era é marcada por descobertas, crises e um desejo urgente de se entender.
As faixas revelam um artista ainda em construção, mas já consciente do próprio universo interno. Cada música é uma peça que tenta decifrar o enigma de ser quem se é, quando tudo ao redor exige moldes prontos. Visualmente íntima, emocionalmente crua e liricamente simbólica, Anagrama abre o caminho para um artista que se recusa a se resumir a apenas uma forma.
AF2 – CARTAS
A segunda chave revela memórias seladas.
Cartas é uma era de revelações, confrontos e reencontros com o passado. Aqui, Fiello escreve e canta como quem rasga envelopes guardados há anos — cartas que nunca foram enviadas, mas que sempre precisaram ser ditas. Cada faixa é um testemunho emocional: memórias que doem, amores que não foram ditos, opressões silenciadas, fé e resistência. É o som de alguém que encontra sua própria voz depois de anos em silêncio.
A estética é marcada por selos de cera, tons envelhecidos, referências clássicas e o uso de personagens metafóricos como Elian, o alter ego que percorre esse universo lírico e simbólico. Cartas não é apenas um álbum — é um acerto de contas com a própria história. Uma confissão em voz alta. Um recomeço.
AF3 a AF7 – Capítulos ainda não revelados
As próximas eras já existem — pulsando, amadurecendo, respirando.
Cada uma representa uma expansão do universo Fiello: mais ousada, mais profunda, mais conectada à espiritualidade, à sociedade e às próprias entranhas do artista. Sem spoilers. Só promessas. E a certeza de que cada capítulo será uma experiência tão intensa quanto necessária.